domingo, 22 de novembro de 2009

Real meaning...


Tenho um ajuste de contas a fazer com este local, apesar de me dizer muito, parte dele terá que ser separado do seu verdadeiro significado inicial, é uma questão de crescimento interior... Depois será navegar no desconhecido da vida mas com o sol a iluminar-nos o caminho...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O meu lado mais obscuro...

Ganga de pernas pró ar...


Desculpem-me aqueles que por aqui passam regularmente (não neste beco na Moita mas sim neste recôndito endereço da Internet) acontece que as condições climatéricas adversas dos últimos dias não me têm permitido adquirir material para aqui vos deixar, provavelmente terei de recorrer aos meus arquivos antigos para poder alimentar as vossas visitas nestes dias que por aí vêem. De qualquer modo não posso garantir uma postagem quase diária como até aqui tinha vindo a ser.
Hoje fizeram-me a crítica que muitas pessoas que já visitaram este blog não o tornaram a fazer porque o endereço é difícil e complicado de decorar. Yeeeessssss!... O nome deste blog foi criado por variados motivos: sendo obrigatoriamente único, logo seria algo de muito próprio; o de não ser facilmente encontrado nos motores de busca sem ser especificamente o objecto dessa procura; não ter um nome demasiado óbvio ou banal no mundo da fotografia, enfim... um nome escolhido por mim. Motivos estes com uma única meta, nunca tive a pretensão deste blog ser um espaço amplamente divulgado na rede através de uma busca causal, como por quem vai de visita a uma aldeia turística e dá uma espreitadela na casa de artesanato local numa esquina pitoresca e que nunca mais torna a ver após a partida do autocarro, apostei num nome de difícil acesso porque assim ganharia a visita periódica daqueles que mostrariam unicamente o interesse pelo que aqui exponho.
E assim foi, as visitas diárias provêm quase sempre dos mesmos IP's (descansem, não sei onde moram, apenas sei de que cidade são originárias as visitas), se algum dia este blog tiver alguma notoriedade no meio será devido ao "passa palavra" e nunca pelo resultado fácil de uma procura. Sinceramente não desejo que tal notoriedade aconteça pois a cumplicidade convosco é por demais evidente, muitos de vós são meus amigos, outros meus conhecidos, alguns amigos de amigos, outros serão o que se possa definir por qualquer relação de linguagem binária.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Outras perspectivas...




Publico aqui estas três fotografias semelhantes a uma outra já aqui deixada anteriormente. Publico estes registos porque gosto dos diferentes enquadramentos e, não fossem estes, pequenos episódios da sequela sapatos vs orvalho...
Analisando agora ao detalhe estas fotografias, chego à conclusão que ainda tenho muito que aprender, ou então, deveria pelo menos estar atento a pormenores fundamentais para se obter uma boa fotografia. A preguiça de montar o tripé é a grande castradora de uma potencial fotografia de destaque (dentro dos meus humildes parâmetros) que a torna numa banal foto de um telemóvel chinês barato. Mais atenção no futuro!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Melhores dias virão...


Melhores dias virão... digo eu! Há dias fizeram-me a observação de que andava a reflectir na fotografia uma fase mais sombria da minha vida, pois, a fotografia, tal como a escrita, a pintura, e muitas outras formas de expressão, são como um espelho da nossa alma. Na verdade, e fazendo uma rectrospectiva dos posts anteriores, é por demais evidente o elevado contraste e fraca luminosidade mergulhados numa melancolia latente. Uma lição daqui retiro, o que sai das nossas mãos não é mais senão o espelho do nosso estado de espírito, que por mais que nos esforcemos por o ocultar haverá sempre, mesmo dissimuladamente, forma de emergir sob os olhos de quem nos quer bem.
Por tudo isto vos deixo aqui esta fotografia onde a ambiência melancólica reflectida no espelho é subjugada pela luz do farol que nos encaminha na escuridão... a esperança de melhores dias! Quando tirei esta fotografia nem perto estava de imaginar o verdadeiro significado do seu enquadramento. Obrigado minha querida irmã!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Finalmente... Um pouco mais de luz no Cabo...


Já é possível observar dois espectáculos maravilhosos separados por um curto espaço de tempo no Santuário da Nossa Senhora do Cabo, o pôr do Sol e os arcos iluminados por todo o complexo das antigas hospedarias. Finalmente se fez algo digno e merecedor naquele espaço!

Enquanto por ali passeava no final de tarde do Domingo passado reparei nuns projectores implantados na bases dos arcos, fiquei na ansioso por voltar a ver este local, desta vez iluminado.

A ausência de luz cada vez maior obrigou-me a recolher o material e rumar a casa, não sem antes ir até ao farol do Cabo tirar uma fotografia que já tinha idealizado há algum tempo que aqui deixarei amanhã. Agora sim, tinha dado por terminada a minha sessão fotográfica. No caminho de terra batida no regresso do farol, avistei uma clareira de luz nos arcos das hospedarias, pensei inicialmente que este clarão teria origem nos faróis de vários automóveis... mas que bizarra coincidência, seriam bastantes e muito bem alinhados... Fez-se luz!... Tinham accionado o sistema de iluminação que tinha visto anteriormente, simultâneamente uma enorme sensação de euforia me invadiu naquele momento. É difícil descrever o que se sente quando vimos um espaço que nos diz muito, por muitas e variadas razões, ser objecto de uma intervenção que contribui para o seu renascer de uma quase decadência e completo alheamento das políticas de recuperação patrimonial deste país. Durante largos minutos fiquei a admirar, hipnotizado, o espectáculo de luz com que ali me deparei e muitos mais foram os em que me perdi a fotografar. Mais uma vez, o que se seria uma breve visita ao Cabo Espichel tornou-se num forte assimilar de emoções e desta vez houve novidades fundamentais para a preservação daquele espaço.

Muito há ainda a fazer por este Santuário, cujas potencialidades turísticas são incalculáveis, não fosse este um local onde a religião, o exoterismo, o mistério e o próprio espaço se conjugam numa combinação equilibrada que o tornam um dos mais belos locais da margem sul do Tejo.



Há tempos tirei aqui uma fotografia que de certo modo já ia de encontro ao que aqui se vê hoje, seria premonição?...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Outono, a estação dos ocasos...


De facto esta fotografia não é um ocaso, pelo contrário, trata-se de um nascer do Sol. Aparentemente não existe relação evidente entre o ocaso e o nascer do Sol, mas, tal como são belos os ocasos de Outono, igualmente belos são os levantes desta estação, na minha opinião, superiores até em beleza devido aos seus contrastes bastante acentuados. Para muitos, bastante raros, pois teimam em acontecer horas antes do acordar, pelo que aconselho, nem que seja um dia apenas, a que se levantem bem cedo e assistam a este maravilhoso espectáculo.
Ainda hoje me recordo do meu primeiro nascer do Sol, tinha cerca de 5 anos... As horas daquela noite sobressaltada teimavam em não passar, acordava constantemente esperando que a claridade surgisse no horizonte... Finalmente era hora, levantei-me e saí de casa para ver o nascer da luz que nos ilumina todos os dias e a expectativa com que aguardei aquele momento não foi defraudada. Como disse, ainda recordo esse momento e tenho dúvidas se algum dia o esquecerei... tal como a minha mãe, pois ao acordar deparou-se com a minha ausência e imagino que o susto, pequeno não deve ter sido.