domingo, 27 de janeiro de 2008

Ocaso... sempre vermelho, porquê?

No comum dos mortais prevalece a ideia de que a cor do céu se deve à tonalidade azul das águas oceânicas, sendo o azul da atmosfera adquirido por reflexão da cor dos mares. Acontece que, na realidade, a tonalidade azulada dos oceanos é adquirida por reflexão dos raios solares dispersos na atmosfera. Surge então a necessidade de questionar:

" - De que forma o céu adquire o tom azul? "

A superfície do nosso planeta parece receber do Astro Rei uma luz amarelada, no entanto, conforme comprovado nas diversas missões espaciais, a luz emitida pelo Sol é branca. Os raios de luz solar ao embaterem nas partículas da nossa atmosfera (moléculas de oxigénio e ozono) sofrem uma decomposição, sendo que, os fotões correspondentes aos menores comprimentos de onda do espectro visível, azul e violeta, são dispersados por toda a atmosfera, os restantes, com comprimentos de onda maiores, conseguem irromper pelas partículas chegando à superfície do planeta com uma tonalidade amarelada. No entanto, a luz recebida continua a ser branca pois a conjugação do espectro azul irradiado na atmosfera com a luz directa recebida do sol transforma-se em luz branca no nosso processamento da imagem.

" - Mas, e o pôr-do-sol, porquê vermelho? "

A resposta a esta pergunta surge na sequência do explicitado anteriormente, quer no nascer, quer no pôr-do-sol. A luz branca tem que percorrer uma enorme distância até ser devorada pelas nossas retinas, devido a impurezas suspensas na atmosfera, poluição e humidade (partículas com dimensão superior ao das moléculas de ozono e oxigénio), as componentes verde e amarela do espectro também são irradiadas restando assim as tonalidades laranja e avermelhada com que o sol nos brinda nos seus magníficos ocasos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Primeiro dia

A criação deste blog tem como objectivo divulgar alguma informação diversa sobre temas abordados em fotografia. Sim, porque o título deste blog está relacionado com fotografia. Esta arte (não quer dizer que eu seja artista...) não seria possível sem um elemento tão conhecido, estabelecido pela famosa fórmula da lei da relatividade geral criada por Einstein, E=mc^2. Como devem ter suposto, estou a falar da Luz, demora cerca de 8 minutos e 18 segundos a percorrer os 150.000.000 km entre a nossa fonte geradora de vida e o nosso fantástico planeta.
Oportunamente, quando tiver mais tempo disponível, começarei a desenvolver este blog publicando algumas fotografias capturadas aqui e além com uma breve explicação sobre o tema (caso aplicável ou tiver tempo para essa tarefa).
Por enquanto fico-me por aqui... Até breve...