Estas duas fotografias têm uma história engraçada. Levantei-me cedo para ir tirar umas umas fotografias aqui nos arredores de Sousel. Tinha como primeiro objectivo fotografar o edifício em ruínas do post anterior, no entanto, logo à saída da vila avistei uma neblina a pairar sobre os campos ali perto sendo obrigado automaticamente a mudar de direcção logo nesse instante.
Parei o carro precisamente no local onde estas fotografias foram tiradas e tratei logo de montar o tripé que tinha deixado preparado no final da sessão nocturna da noite anterior. Depois de um primeiro disparo decidi retirar a máquina do suporte pois a luminosidade permitia velocidades de disparo suficientes para prescindir do tripé. Continuei por ali a disparar por aqueles campos fora e, o que inicialmente pensei tratar-se de uma breve saída, tornou-se numa longa maratona fotográfica, não em número de disparos mas em termos de quilómetros percorridos.
Ao fim de quatro horas de passeio matinal finalmente cheguei a casa para ser surpreendido com o desaparecimento do tripé!!! Onde estaria ele...? Onde seria que esta cabeça, que não se separa do corpo por imperativos da evolução humana que me são completamente alheios, teria deixado o tripé? Felizmente, já tinha passado tempo suficiente para que a inércia mental que invadiu este cérebro durante parte da manhã se tivesse desvanecido. Lá fui novamente ao local de início de jornada, e lá estava ele, abandonado... como um cão que fica privado da companhia do dono e aguarda o seu regresso no preciso local onde foi abandonado...
Que me sirva de lição!
1 comentário:
deixa lá essas fotografias valem muitos tripés
bjs
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