sábado, 19 de dezembro de 2009

Na berma da vida... (reeditada)



Hoje foi o almoço de Natal da empresa onde trabalho, foi um alegre convívio entre colegas. Parti rumo a Lagoa de Albufeira. Já era um pouco tarde, ainda assim, suficiente para captar os tons laranjas que teimosamente pairavam sobre o horizonte numa manifestação inequívoca de um magnífico dia de sol de Dezembro. Parei o carro na berma junto à reserva natural de Lagoa Pequena, tirei uma série de fotografias e segui o caminho de casa.

Por vezes na vida é necessário fazer isto mesmo, parar na berma e olhar em volta, apercebermo-nos com esta paragem de que se o caminho tomado é o correcto, analisar os erros cometidos no trajecto realizado e aí sim, tomar as decisões acertadas do caminho a tomar. São fundamentais estas pequenas paragens para que possamos tomar profundo conhecimento de nós próprios, dos nossos temores, das nossas forças e com elas ultrapassar o negativismo que insistentemente nos persegue e desfaz impiedosamente os nossos mais desejados sonhos. Já parei na berma e olhei em volta, tenho a chave na ignição, falta-me partir... em breve o farei.
Para aqueles cuja interpretação deste pequeno texto lhes suscitou os piores receios, quero aqui deixar explícito que o seu sentido é precisamente o oposto, dar rumo à vida no que mais belo pode ter, viver bem comigo mesmo!

domingo, 13 de dezembro de 2009

À minha maneira...


Sábado, 12 de Dezembro de 2009.

Os planos que inicialmente estavam traçados para este Sábado foram cancelados. Sem outras alternativas passíveis de classificação em torno do interessante, decidi desfrutar da tarde que me restava com um dos simples, mas sempre rejuvenescedores, prazeres da vida. Deliciei-me com a magnífica ambiência que um dia de sol em Dezembro poderia trazer na esplanada de um bar à beira mar. Enquanto almoçava podia observar como colapsavam as gigantes ondas que emergiam de um oceano que mais parecia pacífico. A paisagem desvanecia sob a neblina levantada pela rebentação criando um sublime cenário de mistério...


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O rapaz que sonhava voar...


Encostas da Praia da Foz - Aldeia do Meco - Sesimbra

Era uma vez um rapaz que sonhava voar... voar sim, mas pela sua mão, empenhava em cada braçada a energia empregue no nascimento de uma vida, sempre com a ambição de ir mais além, sempre na esperança de poder encontrar aquilo que procurava... Repentinamente tudo acabou, o despertador tocou ferozmente como o toque de alerta para o início dramático de uma guerra, a guerra diária que é a vida na qual ou vencemos ou somos vencidos, era hora de levantar. Hoje, mais uma vez, sonhei que voava simplesmente por minha mera vontade. Tenho este sonho desde criança.
Deixo aqui uma fotografia que tirei hoje pela manhã. Há muito que não saía de casa exclusivamente para fotografar, já sentia saudades desta procura pela imagem que nos traz uma sensação de satisfação por naquele local, naquela hora, poder registar um belo espectáculo de luz e cor, apesar de, ainda assim, muito dever ao verdadeiro cenário natural.